Como encontrei a minha bússola no meio da tempestade…

Nunca fui aquela pessoa que soube desde cedo o que queria ser. E durante muito tempo, isso fez-me sentir perdido. Pressionado para escolher um curso, seguir uma carreira, tomar decisões "certas". Mas quem define o que é certo?

Aos poucos, fui percebendo que essa narrativa não me fazia sentido, como se fosse uma peça do puzzle que não encaixava, porque não devia encaixar. Havia perguntas que ninguém parecia fazer e eu precisava de respostas mais profundas do que “isso tem saída?” ou “vais ganhar bem?”. No fundo, eu queria respostas para perguntas que só eu poderia responder.

Durante muito tempo, carreguei dúvidas que me pesavam mais do que qualquer exame. Sentia-me perdido, mas disfarçava com certezas emprestadas. Só que um dia, entre uma mudança de direção e outra, percebi que talvez não fosse eu o problema. Talvez o problema fosse esse guião fechado que nos impõem sem margem para nos escutarmos.

Formei-me em Psicologia porque queria compreender as pessoas. Acabei por me compreender a mim também. Ao longo dos últimos anos trabalhei em ambientes multinacionais, explorei o mundo do empreendedorismo, fundei uma associação de jovens, estive em contacto com realidades muito diferentes. E em todas essas experiências, reparei numa constante: as pessoas sentem-se, muitas vezes, sem rumo no mundo do trabalho. Não por falta de capacidade, mas por falta de direção.

Comecei a estudar mais a fundo temas como orientação vocacional, gestão de carreira, decisão profissional, bem-estar no trabalho. Fui percebendo que era aqui que fazia sentido ficar. É neste cruzamento entre o que nos apaixona, o que o mundo precisa e onde podemos crescer, que quero trabalhar contigo.

Hoje, cada pessoa que me procura carrega um pouco daquilo que eu próprio vivi. E talvez por isso, levo tão a sério este trabalho. Não estou aqui para te dar um mapa com um "X" no destino final. Estou aqui para te ajudar a construir a tua bússola. Uma bússola que respeite os teus valores, os teus interesses e aquilo que realmente queres criar com o teu percurso. O meu compromisso é contigo, com a tua história e com o teu futuro.

Anterior
Anterior

O livro de instruções da sociedade… e porque é que está errado!